John Herbert Jr.

Cantor, compositor e músico (violão/guitarra), Johnnie, começou a aprender violão aos 10 anos.

É cantor, compositor e violonista desde 1980, quando participou nas tres funções no espetaculo infantil
O Tesouro da Nau Catarineta.

Foi percussionista do coreógrafo Klaus Vianna.
Em 1998, lançou seu 1º. CD, pelo selo Cameratti, com o título de “Clara Presença”

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Entrevista com John Herbert - Conheça sobre a banda Johnnie & Bom Bando


O compositor, músico e cantor Johnnie Herbert lança Pílula no Chá, com Johnnie & Bom Bando, seu trabalho mais recente. Com um sabor rock`roll, e uma banda afiada, Johnnie expressa suas impressões sobre as pontes partidas das emoções, e a busca pelo recomeço, pela paixão, pelo amor, pela vida.
O músico Johnnie Herbert, aos 9 anos, pediu de aniversário um violão e aulas de música, e desde então, o lado artístico nunca saiu da sua vida. Porém, estudou artes plásticas e trabalhou, por necessidade, com ilustração, animação digital e design gráfico, mas nunca perdeu o foco na sua atividade paralela, que era a música. “Na vida temos três tipos de vocação: a vocação natural que se relaciona com talento e afinidade, que vem do cerebelo, a convocação que é mais ou menos uma obrigação, o que projetam para voce e te mandam fazer e que fica na córtex, e, por último, a invocação, que é a busca por aquilo que você procura de verdade para contrapor ao que te convocam, e que te leva de volta pra sua vocação natural, o ser é belo”, diz ele  A frase ilustra um pouco a trajetória de Johnnie, nome com o qual trabalha.
Em 1996 Johnnie começou a preparar de vez o foco na carreira musical e gravou seu primeiro álbum pelo selo Cameratti, intitulado Clara Presença, canção título em parceria com seu amigo, o compositor e poeta carioca Abel Silva.
Ao longo da carreira profissional, a música sempre esteve em paralelo, durante os anos em que trabalhou na parte de desenvolvimento de comunicação e implantação da computação gráfica em grandes empresas de televisão como TV Record e TV Cultura, o o filho de John Herbert e Eva Wilma, aos 53 anos, nunca deixou de investir na sua carreira de músico.  
Outras bandas antecederam esse projeto, que foram a Banda Z, que o acompanhou nos shows do Clara Presença, mais voltada para a MPB, e que continha as canções que Johnnie compôs desde que começou a tocar, e a Johnny & Rock Time, parceria com a banda de rock classico Rock Time, do guitarrista Marcelo Gagliotti, com quem fez diversas apresentações e chegou a gravar um trabalho intitulado Histórias de Amor, que não foi lançado.
Na época do Clara Pesença  Johnnie conheceu o empresário e produtor musical Oscar Maia, que indicava outros caminhos no estilo que Johnnie estava seguindo. Oscar produziu um single em parceria com Lucas e Luan, de uma canção chamada Nunca Mais Te Dou Meu Amor, um country rock, e Johnnie participou de alguns shows da dupla no interior de São Paulo. Oscar pediu a Johnnie, em viagem a Buenos Aires, que encontrasse uma canção para fazer uma versão, e que pudesse se tornar um single de sucesso. Foi assim que surgiu, em parceria com seu guitarrista na época, Don Betto,  a musica “Muito Melhor”, uma adaptação do single da banda argentina Los Rodrigues, “Mucho Mejor”, de Ariel Rot.
A partir do nascimento de seu segundo filho, em 2000, Johnnie voltou a se dedicar à animação e ilustração digital, e deixou temporariamente a carreira musical. Em 2004 é que reuniu condições e conheceu a Rock Time, com quem começou a produzir um novo álbum autoral.
A entrada do pianista Rodrigo Scarcello na banda coincide com uma fase em que Johnnie parou de compor e passou a investir no intérprete. Incentivado pelo baixista Naty Blankleder, mergulhou na obra do compositor Taiguara e fez um projeto intitulado Taiguara e o Universo de Seu Tempo, Hoje. Assim nascia a Johnnie & Bom Bando, culminando com uma gravação ao vivo de 16 canções do vasto repertório de Taiguara, no EM&T.
No final de 2009, Johnnie reencontra Oscar Maia, que o demove da idéia do projeto de intérprete e o estimula a voltar a compor. Retomam a parceria a partir da versão single Muito Melhor. O baixista Naty apresenta a Johnnie o multi-instrumentista e produtor Caue Doktorczyk, que passa a ser o guitarrista da banda e seu técnico de gravação. Johnnie compõe Como Assim, e Naty dá os retoques finais no refrão da canção, virando seu parceiro e arranjador. Assim eles gravam um single para as rádios com Como Assim e Muito Melhor. Era o começo de 2010.
Johnnie escreve A Inveja, Marcado na Pedra e Pílula no Chá, sempre com os retoques musicais de Naty. A parceria vai se fortalecendo e Oscar Maia, com o alto custo dos direitos de Muito Melhor, produz um novo single, um EP com as 4 canções, que passa a tocar nas rádios do interior do país.
No decorrer de 2010 foram feitas Cortina Aberta, Chega Mais Perto e Vem, Lar Doce Lar, Águas Passadas, O Presente é da Gente, Delírios do Deserto, Já Era (parceria com Chico Leal Passos) e Só Pra Ver Você, esta com letra de Abel Silva. Caue traz o baterista caio Spano e no final do ano estava pronto o álbum completo com 12 canções.
No réveillon de 2010 Johnnie levou uma nova melodia na bagagem, e, com seu pai na UTI, acompanhava de longe a despedida. Voltou de viagem em 9 de janeiro direto para o HCOR, com a canção Love Love Love na bagagem. Era o começo de 2011, e o seu pai, o ator John Herbert, vivia seus dias finais. A banda grava Love Love Love. Assim que estava pronta Johnnie leva a canção para seu pai ouvir. Na hora da saída o pai o chama e diz: Love Love Love. Naquele momento Johnnie incluía a 13ª. canção no álbum. Em 26 de janeiro falecia o ator John Herbert.
Oscar maia preparava o projeto para a lei Rouanett, que saiu aprovado com 14 canções. Já estava pronto o CD promocional, o site, mas era necessário a inclusão de mais uma canção. Por coincidência já estava pronta Amor Profundo, que expressava o recomeço, o reencontro de um grande amor, que se dera justamente no dia seguinte à perda do pai, e um ano depois do fim do casamento.
Assim nasceu este Pílula no Chá, expressão das coincidências de uma história real. Com um sotaque Rock Pop Popular, com os teclados e a sanfona precisa de Rodrigo Scarcello, a guitarra certeira de Caue Doktorczyk, a pegada da bateria de Caio Spano, os arranjos e o baixo de Naty Blankleder, o violão de 12 cordas e a voz de Johnnie.

Sem comentários:

Enviar um comentário